domingo, 24 de junho de 2012

Pare e Pense.

Pare e pense!




     Os ambientes de trabalho insalubres são os Principais Responsáveis pela incidência cada vez maior de doenças ocupacionais entre os trabalhadores de todas as categorias profissionais.por locais insalubres,costumamos definir aqueles geralmente úmidos ou empoeirados,quentes ou frios demais,escuros ou excessivamente iluminados etc.Esta caracterização e incompleta.
     No sistema financeiro,a insalubridade esta relacionada principalmente á forma como se organiza a atividade dos bancários.A pressão pelo cumprimento de metas,a cobrança abusiva e muitas vezes Humilhantes por parte das empresas,a sobrecarga de tarefas,a ameaça constante de desemprego,o tempo reduzido para as refeições e para o descanso compõem um quadro capaz de acarretar uma série de problemas de saúde.
     A transformação desta triste realidade precisa de sua atuação.Pare um pouco e pense em você.
 "Hora de Mudar"


     Frequentemente, trabalhadores, empresas e governo debatem e elaboram medidas que, se seguidas corretamente pelos empregadores, contribuiriam para prevenir, reduzir e até mesmo erradicar a incidência de doenças e acidentes resultantes das más condições de trabalho que impõem aos seus funcionários. Essas medidas recebem nome de Normas Regulamentadoras (NRs).

    O problema é que a implantação de políticas efetivas de

prevenção à saúde dos empregados não interessa às empresas,

pois representam custos que incidem sobre seus lucros.

E isso apesar da constatação óbvia: exercer sua profissão em

local plenamente adequado é um direito do trabalhador, não um benefício concedido pelo empregador.Portanto, é dever das empresas não expor seus funcionários a riscos de doenças e acidentes. No entanto, transformar essa realidade exige dos trabalhadores organização e luta. É urgente atuar pela mudança dos parâmetros de administração das empresas, que levem em conta a importância de se valorizar a saúde física e mental dos trabalhadores. Esta não pode, em hipótese alguma, ser menos valorizada que a obtenção dos lucros.

Pausa:
O estabelecimento de pausas durante a jornada diária para
a recuperação das plenas condições físicas e mentais dos
trabalhadores está entre as medidas previstas pela NR 17. 
    É uma forma sensata, humana e justa de adaptar o ambiente de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.
Ao permitir que a mente e o corpo se refaçam do esforço
aplicado às tarefas, o funcionário readquire condições de cumprir
suas rotinas com conforto e segurança.
A medida foi elaborada a partir da identificação dos aspectos
que propiciam a ocorrência das doenças ocupacionais. 
os bancários, incluindo-se os funcionários de centrais de
teleatendimento, as LER/Dort, os transtornos mentais, os
problemas da fala e da audição etc., estão diretamente associados,
entre outros fatores, à continuidade ininterrupta da atividade
diária, geralmente sob forte pressão da gestão empresarial.

Descanso necessário:


Muito importante: não basta apenas parar e permanecer no seu
local de trabalho, esperando calmamente o tempo passar. 
Especialistas em Medicina do Trabalho alertam e orientam que é
preciso, neste intervalo, desenvolver outras atividades, caminhar, fazer alongamento, pequenos exercícios, relaxar etc.
“É preciso ativar a circulação sanguínea, movimentar as
articulações, aliviar a concentração, descansar os ouvidos e olhos,
enfim, afastar-se do ambiente de trabalho o mais possível. É
assim que as condições físicas e mentais podem ser recuperadas
plenamente para a continuidade das atividades, reduzindo (mas não
eliminando) a probabilidade de impactos negativos sobre a saúde”.

Trabalhar pelo descanso: 


     Cada vez mais, as doenças ocupacionais vêm se tornando
um problema de saúde pública no Brasil. Devido crescente número de afastamentos registrados a cada ano.  Essa realidade acaba de ser atestada pelo próprio INSS.
De modo geral, as empresas, continuam não fazendo sua parte, isto é,submetem seus funcionários a condições indignas de trabalho,
forçando-os além de seus limites físicos e psíquicos para gerar
lucros cada vez maiores.
    É importante primeiro que todos se conscientizem
de sua vulnerabilidade – todos os trabalhadores que
contraíram doenças ocupacionais jamais imaginaram que isso
poderia lhes acontecer um dia.
   A partir daí, a mobilização é necessária. E preciso uma
atuação consistente da Cipa de seu departamento, agência
ou concentração; promover reuniões e debates entre os
funcionários e com as chefias, procurando instalar um
ambiente de diálogo e negociação construtivos, pelo bem
de todos, trabalhadores, empresa e sociedade, para que
as pausas preventivas sejam incorporadas ao cotidiano
do trabalho.




Texto adaptado de um texto da CUT-SP 

Cristiano S.Pires -Técnico em segurança do trabalho

krystyano_tst@hotmail.com












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